As políticas públicas educacionais atuais, preveem que a Educação Básica como um todo deve estar organizada por Currículos Escolares e práticas pedagógicas que desenvolvam, além de competências cognitivas, competências socioemocionais. Uma das dúvidas neste processo, é referente ao modo como os docentes podem proceder a essas mudanças, já que na sua formação inicial não tiveram foco no trabalho pedagógico voltado para o desenvolvimento de competências nos(as) alunos(as). Sendo o professor um sujeito importante nesse processo, é fundamental investir fortemente em formação continuada. Para tanto os docentes e gestores da educação básica necessitam ter momentos de estudos compartilhados entre si para que possam se apropriar das questões epistemológicas e legais que estão por trás dos trabalhos pedagógicos voltados para o desenvolvimento de Competências, em especial as Competências Socioemocionais. A formação continuada desses profissionais, portanto, deve ter como escopo favorecer o pleno entendimento dos assuntos que serão trabalhados com os(as) alunos, a compreensão dos objetivos a serem trabalhados, bem como devem estar alinhado à metodologia da escola e ao currículo. Os gestores escolares também podem fazer a inserção desses professores dentro das demandas legais e pedagógicas que fazem parte do contexto escolar, ou seja: inseri-los na construção do currículo, fornecer informações para que os assuntos fiquem mais claros, realizar reuniões para que sejam expostas opiniões, dúvidas, dificuldades e ideias, partir desses pontos para fornecer mais conteúdos e formação. Como exemplo, podemos citar o que acontece em Singapura: após uma revolução econômica, o país colocou a educação como eixo central no processo de conhecimento. Hoje é referência internacional em educação e investe na formação continuada dos docentes e dos gestores educacionais, disponibilizando estrutura qualificada e reconhecimento. Assim possuem profissionais mais qualificados e com olhar no desenvolvimento integral dos alunos.