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  • Foto do escritorFátima Osmari Burin

A influência das emoções na aprendizagem

Atualizado: 19 de out. de 2020

O atual contexto educacional bem como as demandas do século XXI, necessitam que as práticas pedagógicas desenvolvidas na escola sejam ressignificadas a fim de que possam consolidar não apenas o desenvolvimento de competências cognitivas, mas também, o desenvolvimento de competências socioemocionais.


Neste processo, saber gerir as emoções é um fator essencial, tanto para o convívio em sociedade e enfrentamento dos desafios da vida cotidiana, quanto para a consolidação das aprendizagens.


A palavra emoção deriva do latim movere, que significa por em movimento. É um movimento de dentro para fora, um modo de comunicar estados e necessidades internas, que só ocorre quando nos sentimos motivados a fazer uma ação.


Segundo a Neurociência, nossas emoções e vivências são agregadas as nossas aprendizagens, pois a amígdala, parte do cérebro responsável pelo processamento das emoções, também atua de maneira ativa nas áreas da cognição, memória, atenção e raciocínio.


As emoções são fonte essencial de aprendizagem, pois podem afetar positivamente ou negativamente nas funções cognitivas dos indivíduos.


Quando gerenciadas de forma equilibrada e sadia, as emoções propiciam aprendizagens benéficas e prazerosas, componentes indispensáveis para o desenvolvimento intelectual e cognitivo de todo aluno. Quanto maior for o interesse e a motivação por determinado assunto ou tema, maior será a absorção e a facilidade na aquisição deste conhecimento.


Em contrapartida, quando gerenciadas de forma desequilibrada, as emoções geram respostas negativas, podendo desencadear problemas emocionais como a ansiedade e depressão, atrapalhando o rendimento escolar, além de provocar falhas temporárias na atenção e na concentração, impedindo o desenvolvimento de uma nova aprendizagem.


Neste sentido, nossos sentimentos irão guiar o desenvolvimento da aprendizagem. A escola é um espaço socializador e não pode ser traduzido apenas por conteúdos disciplinares, mas na relação entre o cognitivo e o emocional. Se os alunos se sentem felizes, seguros e confiantes, terão reflexos positivos na vida escolar e, futuramente, na vida profissional.


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